Operação militar especial russa

Conscritos não são eficazes; 70% deles não sobrevivem após primeiro combate, diz militar ucraniano

Os novos soldados ucranianos mobilizados têm grande falta de capacidades de combate, fugindo das posições e se assustando em frente do adversário após pouco tempo de estar no campo de batalha, revelam comandantes do Exército ucraniano ao Financial Times.
Sputnik
O jornal diz que, enquanto o alistamento nas Forças Armadas da Rússia ocorre, na maiora, por o Estado oferecer grandes bônus e salários generosos, a Ucrânia, por meio da recente lei da mobilização, recruta cerca de 30.000 soldados por mês.
Assim, os soldados são pouco treinados, pouco motivados e despreparados psicológica e fisicamente. Como resultado, estão sendo mortos em um ritmo alarmante, afirmam os comandantes ucranianos.

"Quando os novos caras chegam à posição, muitos deles fogem após a primeira explosão de projétil", cita o artigo, um comandante do Exército da Ucrânia, que luta perto de Ugledar, a cidade que as tropas ucranianas estão perdendo sob o avanço da Rússia.

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Os militares entrevistados pelo artigo lamentam também que de 50 a 70% dos recém-mobilizados não sobrevivem nos primeiros dias na linha de frente.
Além disso, os interlocutores do jornal disseram que os novatos não recebem um treinamento de combate adequado: os instrutores não têm experiência de combate e treinam sem munição, por causa da escassez.
"Alguns deles não sabem nem mesmo segurar seus rifles. Eles descascam melhor batatas do que atiram balas", disse um militar.
Operação militar especial russa
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A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 em resposta aos apelos das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) por proteção contra os bombardeios e ataques das tropas ucranianas.
O presidente russo Vladimir Putin disse que seu objetivo é "proteger as pessoas que foram submetidas a abuso e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos".
De acordo com ele, a Rússia vem tentando há 30 anos chegar a um acordo com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre os princípios de segurança na Europa, mas, em resposta, tem enfrentado mentiras cínicas ou tentativas de pressão e chantagem, enquanto, nesse meio tempo, apesar dos protestos de Moscou, a aliança tem se expandido constantemente e se aproximado das fronteiras da Rússia.
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