O presidente russo Vladimir Putin, em 25 de setembro na reunião do Conselho de Segurança da Rússia, propôs discutir a questão relacionada à atualização da política do Estado no campo da dissuasão nuclear. Putin afirmou que a Rússia se reserva o direito de usar armas nucleares em caso de agressão, inclusive se o inimigo, usando armas convencionais, representar uma ameaça crítica à soberania. Além disso, relatou o presidente.
De acordo com Black, o presidente russo deu a entender repetidamente que a nova arquitetura de segurança para a Eurásia está aberta ao Ocidente assim que os países ocidentais quiserem trabalhar com a Rússia e seus aliados.
"Infelizmente, a resposta dos EUA e do Reino Unido tem sido para continuar a política de usar a Ucrânia como um mediador na implementação do plano global da OTAN para 'a destruição da Rússia'", disse Black à Sputnik.
Em sua opinião, o novo "guia do uso de armas nucleares" dos EUA e a pressão britânica sobre Biden para aprovar o uso de mísseis de longo alcance no território russo longe da zona de conflito – com base em dados de satélites da OTAN e especialistas militares – "não deixaram escolha à Rússia senão mudar sua doutrina nuclear militar".
Black acredita que o Ocidente precisa de "manifestações públicas maciças" contra a "guerra louca" da Organização do Tratado do Atlântico Norte com a Rússia.