Operação militar especial russa

Exército ucraniano removeu à força moradores de povoação antes de Rússia a libertar, diz residente

As Forças Armadas ucranianas removeram à força os residentes de Novogrodovka para o território controlado por Kiev antes de a cidade ser libertada pelo Exército russo, disse à Sputnik um morador local evacuado pelos militares russos.
Sputnik
O Ministério da Defesa russo informou que Novogrodovka, no distrito de Pokrovsk da República Popular de Donetsk, foi libertada em 8 de setembro como resultado do avanço do agrupamento de tropas russas Tsentr (Centro).
De acordo com o homem que se apresentou como Igor, os residentes que apoiavam as autoridades de Kiev haviam deixado a cidade muito antes das hostilidades ativas.
Permaneceram no assentamento aqueles que não quiseram partir para o lado ucraniano e se esconderam de todas as formas possíveis para não serem retirados, acrescentou.
"As autoridades locais foram lá, procurando nos porões por pessoas que não queriam ser evacuadas para o lado da Ucrânia, preferindo ficar em sua cidade natal. [...] Crianças de 12 a 15 anos já compreendiam a situação e se recusavam a deixar a cidade", compartilhou Igor.
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Segundo ele, "chegou-se ao ponto de as autoridades ucranianas separarem as famílias usando os filhos: primeiro eles levaram as crianças [para o território controlado por Kiev], depois a mãe foi forçada a ir atrás da criança", enquanto o marido permaneceu.
O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, na sigla em russo) também tentou remover Igor e sua família à força.
"Para nós, eu me lembro que os oficiais do SBU vieram: 'Vocês não querem ser evacuados?’, eu digo: 'Não, obrigado'. Não podia dizer 'não, pronto, nós vamos ficar'. [Dissemos], 'vamos ficar aqui enquanto estiver tudo calmo, enquanto estiver tudo tranquilo'", disse Igor sobre como evitou ser levado à força para o território controlado por Kiev.
A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 em resposta aos apelos das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) por proteção contra os bombardeios e ataques das tropas ucranianas.
O presidente russo Vladimir Putin disse que seu objetivo é "proteger as pessoas que foram submetidas a abuso e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos".
De acordo com ele, a Rússia vem tentando há 30 anos chegar a um acordo com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre os princípios de segurança na Europa, mas, em resposta, tem enfrentado mentiras cínicas ou tentativas de pressão e chantagem, enquanto, nesse meio tempo, apesar dos protestos de Moscou, a aliança tem se expandido constantemente e se aproximado das fronteiras da Rússia.
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