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Voo para repatriar brasileiros no Líbano é adiado; MRE condena ação de Israel contra chefe da ONU

O primeiro voo para repatriar brasileiros do Líbano foi adiado por motivos de segurança, anunciou nesta sexta-feira (4) o Ministério das Relações Exteriores. Governo espera começar a repatriação amanhã (5).
Sputnik
O governo brasileiro decidiu adiar em 24 horas a decolagem do primeiro voo que sairia de Beirute, capital do Líbano, para repatriar brasileiros que querem deixar as áreas de conflito no país.
De acordo com o g1, a decisão foi tomada por razões de segurança, segundo o governo informou aos próprios brasileiros no Líbano. As informações foram confirmadas à TV Globo por autoridades envolvidas na missão de repatriação.
"Em consequência da necessidade de medidas adicionais de segurança para os comboios terrestres que se dirigirão ao aeroporto da capital libanesa, a operação do primeiro voo brasileiro de repatriação não ocorrerá no dia de hoje. Novas informações sobre o voo serão prestadas ao longo do dia", informou o Itamaraty.
Cerca de 3 mil brasileiros que moram no Líbano pediram ajuda para deixar o país diante da escalada de violência na região, informou o governo, acrescentando que o voo sairia de Beirute com 220 brasileiros e faria uma parada em Lisboa, antes de seguir para o Brasil.
No dia 1º de outubro, ao reafirmar a defesa "do pleno respeito à soberania e à integridade territorial do Líbano", o Brasil instou Israel a "interromper imediatamente as incursões terrestres e os ataques aéreos a zonas civis densamente povoadas naquele país", conforme noticiado.
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O Itamaraty também lançou uma nota, nesta quinta-feira (3), na qual "lamentou e condenou" a decisão do governo de Israel de declarar o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, persona non grata.
Segundo o MRE brasileiro, "tal ato prejudica fortemente os esforços da Organização das Nações Unidas em favor de um cessar-fogo imediato no Oriente Médio, da libertação imediata e incondicional de todos os reféns e de um processo que permita a concretização da solução de dois Estados […]".
Ao mesmo tempo, o Itamaraty declarou que "o ataque do governo de Israel a uma organização que foi constituída para salvar a humanidade do flagelo e atrocidades da Segunda Guerra Mundial e para proteger os direitos humanos fundamentais e a dignidade da pessoa humana não contribui para a paz e o bem-estar das populações israelense e palestina e afasta a região de uma solução pacífica".
Segundo o chanceler israelense, Israel Katz, Guterres não condenou o ataque com mísseis promovido pelo Irã e, portanto, "não merece colocar os pés em solo israelense".
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também foi declarado persona non grata por Israel depois de ter feito críticas contra o governo de Benjamin Netanyahu.
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