"Acredito que a prioridade hoje é voltarmos a uma solução política, que deixemos de enviar armas para os combates em Gaza", disse o mandatário em declarações à emissora France Inter, destacando que Paris não envia material bélico a Israel.
Sobre a atual situação no Líbano, Macron enfatizou que "o povo libanês não pode ser sacrificado e o Líbano não pode se tornar uma nova Gaza".
O Oriente Médio está em ebulição com as hostilidades entre Israel e o Hezbollah, além dos contínuos bombardeios no território libanês que, desde meados de setembro, resultaram em quase duas mil mortes e deixaram milhares de feridos e deslocados, segundo dados oficiais libaneses.
As tropas de Israel também bombardeiam áreas da Síria e trocam mísseis com os houthis que controlam o noroeste do Iêmen. Tel Aviv também está há meses envolvido em uma guerra com o movimento palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, onde os ataques israelenses já provocaram quase 42 mil mortes.
Na noite de 1º de outubro, o Irã lançou dezenas de mísseis contra o território de Israel, que, segundo os meios iranianos, atingiram vários alvos militares e de segurança. De acordo com o presidente iraniano, Masud Pezeshkian, o ataque foi uma resposta legítima às ações israelenses "em prol da paz e da segurança do Irã e da região".
Por sua vez, o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (FDI), Herzi Halevi, declarou que Israel se reserva o direito de responder ao ataque do Irã. Neste sábado, as FDI disseram que mísseis iranianos atingiram duas bases aéreas em Israel, mas os aviões e suas capacidades não teriam sofrido danos.