O último balanço divulgado pela Polícia Federal (PF) aponta que pelo menos 68 pessoas foram presas no Brasil por conta de crimes eleitorais durante o pleito municipal. Desse total, cinco são candidatos, acrescenta a corporação — dois deles em Roraima.
Os crimes mais cometidos foram corrupção eleitoral (compra de votos) e propaganda eleitoral. Além disso, já foram instaurados 15 inquéritos policiais para investigar os crimes.
Durante o dia de votação, os eleitores só podem manifestar a preferência de forma individual e silenciosa. É permitido somente o uso de adesivos, broches, camisetas e bandeiras. Porém, não é permitido a reunião de pessoas, uso de auto-falantes, carreatas e comícios. Quem realiza persuasão de eleitores e boca de urna, comete um crime eleitoral.
O diretor da PF, Andrei Rodrigues, pontuou à imprensa que as eleições ocorrem em todo o Brasil dentro da normalidade.
"A atuação da Polícia Judiciária Eleitoral, a partir de um planejamento integrado feito com as demais agências que atuam nesse processo, não só na área de segurança pública, mas também o Tribunal Superior Eleitoral, tem o grande escopo, o grande foco de dar segurança e tranquilidade a todo o processo. E eu entendo, e o pleito está transcorrendo, com uma outra rara exceção, num processo de normalidade", afirmou.
Já a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, afirmou que apenas 0,3% das urnas eletrônicas precisaram ser substituídas e que o comparecimento nas seções eleitorais é grande.
"Todas as providências que foram adotadas, todas, tanto de segurança, segurança de eleitores, a chegada das urnas devidamente nos locais, tudo que foi previamente adotado, todas as medidas adotadas estão hoje com os seus efeitos comprovados", disse em coletiva.