Panorama internacional

'Jogo' da OTAN pode sair do controle e levar a uma catástrofe, diz diplomata russa

O "jogo" da OTAN pode sair do controle e levar ao desastre, disse em entrevista à Sputnik Yulia Zhdanova, chefe interina da delegação russa nas negociações em Viena sobre segurança militar e controle de armas.
Sputnik
"Na realidade, a OTAN tem se preparado há muito tempo para um potencial confronto armado com a Rússia", disse Zhdanova.
Segundo ela, "os planos regionais de 'defesa' foram aprovados pela OTAN, foram formuladas tarefas específicas para todos os comandos militares do bloco", além disso estão sendo verificadas as rotas logísticas de transferência de tropas e armas através do Atlântico para o "flanco oriental".
Também têm sido constantemente treinadas as possíveis opções para o conflito com a Rússia – do Ártico ao mar Negro.

"Enquanto isso, estão sendo dados passos muito provocatórios na direção ucraniana – a retórica sobre um possível envio de tropas da OTAN para a Ucrânia continua (aqui, a propósito, a França está mostrando zelo novamente). Este 'jogo' pode sair fora do controle e levar a um conflito com consequências desastrosas. Nós alertamos claramente sobre isso nas plataformas diplomáticas internacionais", acrescentou a diplomata.

Zhdanova acrescentou que os representantes em Viena dos países do Sul Global demonstram um profundo interesse pela posição russa sobre a situação na zona da operação especial.
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Segundo ela, a delegação russa em Viena não tem nenhuma ilusão de que as estruturas internacionais, incluindo a OSCE, possam ter alguma reação adequada aos crimes do Exército ucraniano com o apoio de uma série de países ocidentais, mas para a diplomacia russa isso não é um obstáculo para cobrir a situação real, tanto na área da operação especial como na região de Kursk.

"Especialmente desde que os Estados do Sul Global, representados em outras plataformas de Viena, mostram um profundo interesse na posição russa", disse Zhdanova.

Anteriormente, a diplomata havia afirmado que a liderança da OSCE nunca condenou o ataque do Exército da Ucrânia na região de Kursk.
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