Harris acredita que os EUA devem evitar conflitos com a China e manter um canal militar aberto de comunicação com o país asiático.
"Em primeiro lugar, precisamos vencer a competição do século XXI com a China, precisamos ser capazes de competir e vencer. Não devemos buscar o conflito", expressou.
Porém, ela observou que os Estados Unidos precisam proteger os interesses das empresas norte-americanas e ajudar Taiwan a se defender.
Ao mesmo tempo, quando perguntada sobre qual considera ser o maior adversário dos EUA, Kamala Harris referiu o Irã.
Ela diz que "o Irã tem sangue americano em suas mãos" afirmando que sua principal prioridade, caso vença as eleições presidenciais dos EUA em 5 de novembro, será impedir que o Irã tenha armas nucleares.
Em relação à questão ucraniana, Harris disse que a Ucrânia deve ter "uma palavra a dizer" sobre o futuro de seu país, enquanto esse futuro deve ser negociado de acordo com a Carta da ONU.
"Não bilateralmente, sem a Ucrânia, não", disse ela quando perguntada sobre se estaria pronta para uma reunião bilateral com Putin a fim de resolver o conflito na Ucrânia.
Harris também afirmou que a possível adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) vai ser decidida "se e quando" chegar o momento.
O principal rival de Harris, o ex-presidente dos EUA e candidato republicano Donald Trump, por sua vez, criticou repetidamente a atual administração presidencial por se recusar a negociar com a Rússia para resolver a crise na Ucrânia.
Trump declarou várias vezes estar disposto a se reunir com Vladimir Putin e garantiu que conseguiria acabar com o conflito antes mesmo de tomar posse.