Nos passados dias 15 e 16 de junho, no resort suíço de Burgenstock foi realizada a chamada "cúpula de paz para Ucrânia", mas a Rússia não foi convidada.
O Brasil, Índia, México, África do Sul e outros Estados não assinaram o comunicado final.
Recentemente, a assessora do chefe de gabinete de Vladimir Zelensky, Daria Zarivnaya, disse que a segunda cúpula de paz não vai ser realizada em novembro, como tinha sido planejado.
As palavras de Bryen sobre as razões do cancelamento da cúpula apareceram no contexto de que a candidata à presidência dos EUA Kamala Harris disse que não vai conversar com o presidente russo Vladimir Putin sobre a Ucrânia sem Zelensky.
"Enquanto isso, Zelensky, que acabou de ser forçado a cancelar uma futura 'cúpula de paz' [oficialmente adiada para uma data futura] porque ninguém queria vir, deixou claro que não vai negociar com Moscou em nenhuma circunstância", escreveu Bryen em seu artigo na plataforma Substack.
Além disso, à medida que Exército ucraniano começa a se desintegrar, Zelensky conta com "brigadas de elite neonazistas" para sua defesa, observou ele.
Anteriormente, o presidente russo Vladimir Putin lançou iniciativas para uma solução pacífica do conflito na Ucrânia: Moscou cessará imediatamente as hostilidades e declarará sua disposição para negociações após a retirada das tropas ucranianas das novas regiões russas.
Além disso, acrescentou, Kiev deve renunciar às intenções de ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e realizar a desmilitarização e desnazificação do país, bem como adotar um status neutro, não alinhado e livre de armas nucleares.
O líder russo também mencionou o cancelamento das sanções contra a Rússia.