O artigo admite que as indústrias militares da Europa e dos Estados Unidos não permitem satisfazer a demanda de armas do conflito ucraniano, porque estavam sempre orientadas para "um cenário internacional com menos conflitos".
"Penso que há uma percepção de que a Europa não é capaz de produzir as armas de que a Ucrânia precisa e que a forma mais fácil é os ucranianos fazerem-no eles próprios", disse ao jornal um diplomata europeu, sob condição de anonimato.
A própria publicação salienta que, mesmo com a injeção de dinheiro europeu, o setor da defesa ucraniano está muito atrás da Rússia em termos de volumes de produção.
A Rússia, por sua vez, disse repetidamente que o fornecimento de armas à Ucrânia impede o alcance de um acordo de paz e envolve diretamente os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) nas hostilidades.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que os Estados Unidos e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito, não apenas fornecendo armas, mas também treinando pessoal militar ucraniano no território do Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países.