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Mídia: Ucrânia abre caminho para estoques de armas enquanto OTAN enfrenta 'lacunas importantes'

© AFP 2023 / Sergei SupinskyMilitares da Ucrânia carregam um caminhão com caixas enquanto mísseis FIM-92 Stinger (dianteiros) fabricados nos EUA e um sistema de defesa aérea portátil (MANPADS) são empilhados após serem enviados para o aeroporto Boryspil em Kiev, 13 de fevereiro de 2022
Militares da Ucrânia carregam um caminhão com caixas enquanto mísseis FIM-92 Stinger (dianteiros) fabricados nos EUA e um sistema de defesa aérea portátil (MANPADS) são empilhados após serem enviados para o aeroporto Boryspil em Kiev, 13 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 02.07.2024
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À medida que a guerra por procuração da OTAN contra a Rússia na Ucrânia avança, relatos crescentes têm surgido de que o envio de equipamento existente para Kiev "reduziu" os arsenais na própria Europa.
De acordo com o portal Semafor, o envio de armamento ocidental para a Ucrânia motivou o mais recente plano de defesa da Aliança Atlântica, que exige medidas para aumentar a quantidade e a prontidão dos sistemas de defesa aérea e antimísseis.
Os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) pretendem discutir a aceleração da aquisição de armas na sua próxima cúpula em Washington, informou o portal.
Segundo três responsáveis europeus ouvidos sob anonimato pela apuração, as "lacunas críticas" na prontidão militar da aliança precisam ser abordadas à medida que o bloco continua a canalizar armas para Kiev.
Espera-se que sejam tomadas medidas em um plano apresentado pelos três Estados Bálticos da OTAN — a Estônia, a Lituânia e a Letônia — que têm estado na vanguarda da histeria antirrussa durante a crise ucraniana, juntamente com a Polônia.
O Compromisso de Fornecimento de Capacidade Aliada (ACDC, na sigla em inglês) foi apresentado em uma reunião de maio em Palanga, Lituânia, pelos ministros da Defesa da Estônia, Lituânia e Letônia. Na ocasião, falando em coletiva de imprensa com Andris Spruds da Letônia e Laurynas Kasciunas da Lituânia, o ministro da Defesa da Estônia, Hanno Pevkur, disse que a iniciativa exigia fundos adicionais e que o nível mínimo de despesa de 2% acordado na cúpula de 2023 já não era "suficiente".
Em linha com o plano quinquenal, a aliança aumentaria os esforços para adquirir "defesa aérea, fogo de longo alcance e munições", disse Tuuli Duneton, subsecretária de Política de Defesa do Ministério da Defesa da Estônia, ao canal.
"Entregar estas [armas] mais rapidamente do que o inicialmente planejado exigiria o investimento de recursos adicionais", reconheceu um responsável europeu que acrescentou ainda que o plano foi acordado em princípio em uma reunião dos ministros da defesa da OTAN em junho, em Bruxelas.
No que diz respeito a Washington, um funcionário do Departamento de Estado dos EUA disse à publicação que "apoia a intenção da proposta e está trabalhando com os aliados sobre como incorporá-la nos resultados da cúpula". Já segundo um porta-voz da Letônia, as ideias subjacentes à proposta serão "incorporadas" no Compromisso Industrial de Defesa que deverá ser assinado na próxima cúpula da OTAN.
Um caça F-16 da Força Aérea portuguesa e um caça F-16 da Força Aérea romena participam da Missão de Policiamento Aéreo do Báltico, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), operando no espaço aéreo da Lituânia, em 22 de maio de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 01.07.2024
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A cúpula da OTAN em Washington, vai acontecer de 9 a 11 de julho. A reunião celebra o marcante 75º aniversário da aliança, que foi fundada em 1949, cujo título será "Ucrânia e segurança transatlântica". A OTAN não fará um convite formal à Ucrânia para adesão durante a reunião.
Segundo autoridades citadas pelo Financial Times (FT), mais gastos com defesa e aquisições dispendiosas enfrentam os aliados da OTAN, à medida que o apoio a Kiev continua esgotando os seus próprios arsenais. Os aliados europeus do bloco têm apenas uma pequena fração das capacidades de defesa aérea de que necessitariam se o conflito por procuração na Ucrânia se expandisse para um confronto direto Rússia-OTAN.
Ao mesmo tempo, o conflito na Ucrânia se tornou uma grande dádiva para os principais empreiteiros de defesa dos EUA, aumentando as suas demandas e consequentemente seu lucro. No entanto, enquanto os EUA e a Europa continuam a desperdiçar o dinheiro dos contribuintes em armas para a Ucrânia, a Rússia continua a destruir eficazmente todo este armamento.
A Rússia tem advertido persistentemente os países ocidentais contra o fornecimento de armas a Kiev, afirmando que esse tipo de assistência serviria apenas para prolongar o conflito na Ucrânia.
Além disso, Moscou rejeitou repetidamente as alegações ocidentais sobre uma suposta ameaça russa como infundadas. O presidente russo Vladimir Putin disse no início deste ano que as alegações do Ocidente sobre os planos de Moscou de desencadear uma guerra com a OTAN são "simplesmente lixo". Ele também criticou os relatos de um suposto plano da Rússia para atacar a Europa após o fim de sua operação militar especial na Ucrânia, classificando-os como "total absurdo e intimidação dos europeus para lhes arrancar dinheiro [para fins relacionados com a defesa]".
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