"O BRICS nunca foi, não é e não pretende se tornar uma aliança militar. Além disso, o BRICS não é nem mesmo uma organização internacional ou uma estrutura de integração, mas sim uma associação interestatal de participantes iguais", diz o comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
O ministério lembra que o bloco BRICS é uma parceria estratégica multidisciplinar baseada em três pilares fundamentais: política e segurança, economia e finanças, cultura e relações humanitárias.
Um dos principais objetivos do BRICS é criar um sistema econômico mundial justo e multilateral, acrescentou Moscou.
No dia 1º de janeiro, a Rússia assumiu a presidência rotativa do grupo BRICS em 2024, ano que começou com a admissão de novos membros. Além de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, aos quais o grupo deve a sigla, inclui agora também Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.
Atualmente, o grupo representa quase metade da população mundial, mais de 40% da produção global de petróleo bruto e cerca de 25% das exportações mundiais. A 14ª Cúpula do BRICS acontecerá na cidade de Kazan (Rússia), de 22 a 24 de outubro.