De acordo com o boletim divulgado pela concessionária Enel nesta terça-feira (15), 147 mil das ocorrências estão concentradas na capital paulista, enquanto outras cidades como São Bernardo do Campo e Diadema também permanecem com milhares de residências sem luz.
Pela manhã, equipes da prefeitura paulistana podavam árvores de bairros afetados, como Vila Mariana, Saúde, Ipiranga, entre outros.
Até o momento, a companhia já conseguiu restabelecer o fornecimento de energia para 1,8 milhão de lares atingidos. No entanto, não há previsão para a normalização completa do serviço.
O apagão foi causado pela tempestade, com ventos de mais de 107 quilômetros por hora — os mais fortes registrados desde 1995 —, o que provocou a queda de árvores sobre a rede elétrica.
Árvores podadas após temporal e apagão em São Paulo (SP)
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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticou, em discurso à Prefeitura de São Paulo, afirmando que cerca de 50% das ocorrências de falta de energia estão relacionadas à queda de árvores e cobrou maior cuidado com o planejamento urbano da cidade.
Ele também destacou que 400 técnicos de outras concessionárias estão sendo enviados à capital para ajudar nos reparos.
Além do reforço nacional, profissionais da Enel no Chile, na Argentina, na Itália e na Espanha foram convocados para ajudar no restabelecimento da energia em São Paulo.
O ministro deu o prazo de até quinta-feira (17) para que os principais problemas sejam resolvidos.
Enquanto isso, comerciantes e moradores, como uma lanchonete na Vila Mariana, relataram à Sputnik Brasil prejuízos após dias sem eletricidade.