Anteriormente, o Washington Post havia noticiado, citando fontes, que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu declarou ao governo do presidente dos EUA, Joe Biden, que está preparado para atacar as instalações militares iranianas, não as de petróleo ou nucleares.
"O líder da oposição Yair Lapid declarou que o ataque de retaliação das Forças de Defesa de Israel (FDI) contra o Irã deve ser dirigido contra os campos petrolíferos do país por causa do impacto negativo que ele terá na economia da República Islâmica", relata o artigo.
De acordo com Lapid, o ataque de retaliação dos FDI contra o Irã "deve começar" pelos seus campos de petróleo. Segundo escreve o jornal, os EUA estão preocupados de que tal assalto afete os preços do petróleo, o que poderia prejudicar a economia dos Estados Unidos nas "últimas semanas críticas" antes da eleição presidencial dos EUA em novembro.
Lapid, por sua vez, disse ao jornal que discordava das autoridades norte-americanas sobre esta questão, acrescentando que para garantir que não haja uma crise econômica global, poderiam ser realizadas negociações com outros países produtores de petróleo, como a Arábia Saudita, para aumentar a produção.
O Irã, em 1º de outubro, pela segunda vez na história, conduziu um ataque massivo de mísseis contra Israel, que chamaram de ato de autodefesa. Os militares israelenses afirmaram que foram disparados cerca de 180 mísseis balísticos, a maioria dos quais foi interceptada.
Os iranianos dizem que os mísseis atingiram alvos militares israelenses, já Israel afirma que o dano foi "mínimo". Tel Aviv prometeu retaliar e os EUA declararam que viriam em auxílio de seu principal aliado no Oriente Médio.