De acordo com o ministro, em uma declaração feita nesta sexta-feira (18), "todos gostaríamos de ver o plano de vitória implementado não só por razões humanitárias e civilizacionais. É também importante para a segurança dos países da OTAN, mas não há grande entusiasmo nem no Conselho Europeu nem na sede da OTAN. A situação na frente é difícil, há um cansaço enorme da guerra […]. Este plano não resolve o problema, não é uma luz brilhante e marcante no fim do túnel que mudaria a realidade”, disse o chefe da Defesa polonês.
Em 16 de outubro, Zelensky apresentou o chamado "plano de vitória" ao parlamento ucraniano. O documento inclui cinco pontos e três cláusulas secretas.
Em particular, a primeira cláusula inclui um convite à Ucrânia para aderir à OTAN com posterior adesão; a segunda, a suspensão das restrições aos ataques com armas de longo alcance contra o território russo; e a terceira, a implantação na Ucrânia de uma "unidade não nuclear abrangente para dissuadir a Rússia".
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, indicou anteriormente que o verdadeiro plano de paz para Kiev deve consistir na compreensão da futilidade da política a seguir.
O responsável acredita que o novo "plano de paz" ucraniano pode, na verdade, repetir o plano dos Estados Unidos, que consiste em combater Moscou "até ao último ucraniano".
Segundo Peskov, para alcançar a paz, Kiev deve ficar sóbria e compreender os motivos que levaram ao conflito.