Os comentários de Austin vieram horas depois de Israel realizar ataques pesados em vários locais nos subúrbios ao sul da cidade, deixando grossas colunas de fumaça flutuando sobre o horizonte da cidade durante toda a noite.
"Gostaríamos de ver Israel reduzir alguns dos ataques que está realizando, especialmente em Beirute e arredores. E gostaríamos de ver as coisas transitarem para algum tipo de negociação que permita que civis de ambos os lados da fronteira retornem para suas casas", disse Austin a repórteres em um encontro de defesa do G7 na cidade italiana de Nápoles, segundo a Reuters.
O Hezbollah vem trocando tiros com Israel desde que a guerra entre Israel e o Hamas começou na Faixa de Gaza em outubro passado. Mas há quase três semanas, Tel Aviv lançou um ataque terrestre dentro do Líbano na tentativa de estabilizar a região da fronteira para seus cidadãos que haviam fugido dos conflitos.
A mídia afirma que uma carta confidencial de Austin e do secretário de Estado, Antony Blinken, para autoridades israelenses na semana passada exigiu medidas concretas para lidar com a piora da situação humanitária em Gaza, ou enfrentar potenciais restrições à ajuda militar dos EUA.
Austin se recusou a discutir a carta, mas observou que os Estados Unidos viram "um declínio acentuado na quantidade de ajuda recebida".
A resposta militar de Israel deixou mais de 42.500 mortos, dizem autoridades palestinas, e deixou a maioria dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza desabrigados. Também causou fome generalizada e destruiu hospitais e escolas.
Militantes liderados pelo Hamas em Gaza mataram cerca de 1.200 pessoas e fizeram 250 reféns em um ataque em outubro passado que desencadeou a guerra, de acordo com contagens israelenses.