De acordo com a revista Veja, durante reunião ministerial do Grupo de Trabalho de Empoderamento de Mulheres do G20, comandada pela ministra Cida Gonçalves no último dia 11, os representantes argentinos foram os únicos a discordar da declaração que seria de consenso sobre a igualdade de gênero.
Segundo a mídia, o texto reconhece que meninas e mulheres em todo o mundo enfrentam desigualdades específicas em decorrência do gênero, que são agentes de mudança e têm um papel significativo na tomada de decisões, na tomada de decisões, na liderança e no enfrentamento dos desafios globais. Mas os "hermanos" não adotaram a causa.
Buscando consenso na declaração, o Itamaraty recorreu e pediu aos argentinos que reconsiderassem. No entanto, diplomatas brasileiros receberam a informação de que o tema "subiu" até chegar a Milei, que rejeitou o texto.
O resultado é que Brasil e os demais países do G20 ficaram na bronca com a Argentina e chegaram a discutir a possibilidade de não chamar os hermanos para algumas reuniões do grupo, o que seria inédito, escreve a mídia.
O presidente argentino confirmou sua presença na cúpula do grupo em novembro no Rio de Janeiro. Essa será a primeira vez que ele e Luiz Inácio Lula da Silva vão se encontrar desde a chegada de Milei ao poder em meio a um relacionamento conturbado e com troca de farpas entre os líderes.