"Nos últimos 15 anos, a economia tem sido caracterizada por uma fraca demanda e baixas taxas de juros. Agora […] isso está chegando ao fim. O mundo mudou, e estamos entrando em uma era de níveis de inflação mais altos e instabilidade geopolítica, o que redirecionará os fluxos de dinheiro ao redor do mundo", explicou.
De acordo com o jornal, o início de um novo ciclo econômico aponta para resultados contrários às expectativas dos especialistas de política financeira.
"Agora com a chegada do novo 'superciclo', os gestores de investimentos são novamente obrigados a se adaptar ao conjunto mutável de realidades econômicas", advertiu a autora.
Nota-se que este ciclo será uma "seleção natural" e mudará o curso habitual da economia estadunidense, forçando todos os centros financeiros a se adaptarem às novas condições do sistema.
O déficit orçamentário dos EUA para o ano fiscal de 2024, que terminou em 30 de setembro, totalizou US$ 1,833 trilhão, 8% a mais do que o do ano fiscal anterior, conforme o relatório do Departamento do Tesouro.
Em maio, o Escritório de Orçamento do Congresso publicou um relatório segundo o qual a dívida pública do país aumentaria para 166% do PIB nos próximos 30 anos, não se excluindo o risco de aumento da dívida para 250% do PIB. Durante a presidência de Joe Biden, a dívida pública dos EUA cresceu de 28 trilhões de dólares em 2021 para um nível sem precedentes de mais de 34,5 trilhões de dólares no ano atual.