Panorama internacional

Forte presença de lideranças em Kazan mostra que Putin não está isolado, diz mídia dos EUA

Líderes de 32 países, assim como altos funcionários de organizações regionais e até mesmo o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, participarão da cúpula em Kazan.
Sputnik
A reunião é a primeira desde que o BRICS concordou em estender a filiação a seis nações adicionais na cúpula do ano passado na África do Sul. As novas adesões e a presença de grandes chefes de Estado — como Narendra Modi, Xi Jinping e Cyril Ramaphosa — mostram aos Estados Unidos que a Rússia e Vladimir Putin não são párias internacionais, escreve a Bloomberg.
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, cancelou no domingo (20) seus planos de comparecer à cúpula após sofrer um ferimento na cabeça em um acidente em sua casa, mas ele participará por videoconferência na quarta-feira (22).
Nações que vão da Malásia e Tailândia até Nicarágua e Turquia — esta última, membra da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) — estão ansiosas para se juntar ao BRICS, embora seja improvável que haja um acordo sobre ampliação na cúpula.
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A expansão do BRICS "é um sinal claro de que o equilíbrio global de poder está mudando", disse Alicia Garcia-Herrero, economista de Hong Kong e pesquisadora sênior no think tank Bruegel, citada pela mídia.
A influência do BRICS está crescendo. Seus membros respondem por 45% da população mundial e representam 36% do produto interno bruto (PIB) global — paridade de poder de compra —, superando os 29,3% do G7 e os 14,5% da União Europeia.
O Brasil sediará a cúpula do G20 no mês que vem, após a presidência da Índia no ano passado e antes da África do Sul, em 2025.
O fato de tantos países quererem se juntar ao grupo indica a crescente demanda por laços internacionais independentes do Ocidente, disse Fyodor Lukyanov, chefe do Conselho de Política Externa e de Defesa, um grupo de estudos que assessora o Kremlin.
"Por enquanto, todos querem apenas ver o que podem ganhar com isso", disse ele.
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