A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse na segunda-feira (21) que o governo Biden estava preocupado com os "potenciais impactos humanitários" dos apagões em Cuba e estava pronto para intervir se sua ajuda fosse necessária. Ela acrescentou que Cuba não havia solicitado nenhuma assistência.
"Cerca de 41 países e várias organizações internacionais demonstraram solidariedade com Cuba, que está lidando com o duplo fardo de um ciclone e uma emergência energética com admirável resiliência. Os EUA dizem que não pedimos nada. Aqui está nossa demanda: levante o bloqueio", rebateu Díaz-Canel com uma publicação na rede social X.
O governo cubano disse na última sexta-feira (18) que uma falha na usina elétrica Antonio Guiteras, na província ocidental de Matanzas, havia desligado a rede elétrica, causando um apagão nacional.
Algumas partes da rede foram brevemente restabelecidas no fim de semana, mas voltaram a cair.
A situação se agravou pelo furacão Oscar, que atingiu a costa leste de Cuba na noite de segunda, matando pelo menos sete pessoas e causando danos materiais significativos.
Já nesta quarta-feira (23), o Ministério de Energia e Minas cubano afirmou que o fornecimento de eletricidade já havia sido restaurado para cerca de 70% dos consumidores.