Panorama internacional

Presidente cubano após Casa Branca expressar preocupação com crise elétrica: 'Retire o embargo'

O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, rebateu as críticas feitas pela Casa Branca sobre o impacto humanitário dos apagões em Cuba, pedindo a Washington que suspenda o embargo econômico de décadas, culpado pela situação na visão do chefe do Executivo.
Sputnik
A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse na segunda-feira (21) que o governo Biden estava preocupado com os "potenciais impactos humanitários" dos apagões em Cuba e estava pronto para intervir se sua ajuda fosse necessária. Ela acrescentou que Cuba não havia solicitado nenhuma assistência.

"Cerca de 41 países e várias organizações internacionais demonstraram solidariedade com Cuba, que está lidando com o duplo fardo de um ciclone e uma emergência energética com admirável resiliência. Os EUA dizem que não pedimos nada. Aqui está nossa demanda: levante o bloqueio", rebateu Díaz-Canel com uma publicação na rede social X.

O governo cubano disse na última sexta-feira (18) que uma falha na usina elétrica Antonio Guiteras, na província ocidental de Matanzas, havia desligado a rede elétrica, causando um apagão nacional.
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Algumas partes da rede foram brevemente restabelecidas no fim de semana, mas voltaram a cair.
A situação se agravou pelo furacão Oscar, que atingiu a costa leste de Cuba na noite de segunda, matando pelo menos sete pessoas e causando danos materiais significativos.
Já nesta quarta-feira (23), o Ministério de Energia e Minas cubano afirmou que o fornecimento de eletricidade já havia sido restaurado para cerca de 70% dos consumidores.
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