Panorama internacional

Hamas está pronto para libertar 2 reféns com cidadania russa como prioridade, diz oficial à Sputnik

O movimento palestino Hamas está disposto a libertar dois reféns com cidadania russa como prioridade. Porém, a medida depende de um acordo de troca de prisioneiros com Israel, disse Musa Abu Marzouk, vice-chefe político do Hamas à Sputnik nesta quarta-feira (24).
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"Discutimos outro tópico. O lado russo havia solicitado anteriormente a libertação de cidadãos com cidadania russa que estão sob custódia do Hamas. Eles pediram a libertação de quatro pessoas, duas das quais eram civis, e nós as libertamos incondicionalmente. Os dois restantes são soldados israelenses", disse Marzouk.

O oficial acrescentou que ambos os reféns restantes com cidadania russa estão atualmente em Gaza, um deles é Aleksandr Trufanov.
"Ele é oficial do exército e foi capturado durante os combates. E ele será trocado por prisioneiros palestinos que estão em Israel", disse Marzouk.
Marzouk também mencionou que o segundo refém é Maxim Kharkin. "Maksim Kharkin é ucraniano. Na época de sua captura, ele não era cidadão russo. Sua família foi para a Rússia e obteve cidadania russa para ele, a fim de que o país pudesse ajudar a libertá-lo. Mas ele não é um civil, ele é um soldado e serviu no Exército israelense", explicou o oficial.
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Hamas dará prioridade à troca desses reféns com Israel "como um gesto de respeito por nossos colegas russos", finalizou.
Na última semana, o ministro das Relações Exteriores do Catar, sheik Mohammed bin Abdulrahman al-Thani, revelou que tanto Israel quanto o movimento palestino Hamas pararam de participar das negociações sobre um cessar-fogo na Faixa de Gaza há cerca de um mês.
Um representante da liderança política do Hamas no Líbano, Ayman Shanaa, havia dito anteriormente à Sputnik que o movimento não via sentido em negociações sobre a troca de prisioneiros até que houvesse um cessar-fogo completo e a retirada das tropas israelenses da Faixa de Gaza.
Shaana observou que o movimento estava disposto a um cessar-fogo, mas devido à posição do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, as conversas eram infrutíferas.
Enquanto a situação em Gaza segue em impasse mesmo após um ano de conflito e mais de 42 mil mortes, a outra frente de guerra de Israel segue com força total no Líbano, que só em um ataque também nesta quarta provocou 16 mortes e 52 feridos.
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