Em uma entrevista à agência, Labetskiy resumiu os resultados da 16ª Cúpula do BRICS em Kazan de 22 a 24 de outubro e expressou expectativas para o futuro em torno da próxima presidência do Brasil no BRICS e das relações russo-brasileiras em particular.
"Como se sabe, no próximo ano a presidência do BRICS vai passar para o Brasil. Tradicionalmente, a Rússia tem boas relações com o Brasil. Gostaria de enfatizar que nossa cooperação bilateral tem o caráter de parceria estratégica e possui uma dinâmica positiva constante", disse.
De acordo com ele, uma das áreas mais ativas da interação russo-brasileira é a cooperação estreita no quadro do BRICS.
Labetskiy ressaltou que as posições dos dois países são semelhantes em muitas questões, como mostrou a presidência russa deste ano.
"Esperamos que o 'turno' brasileiro no BRICS em 2025 contribua para um trabalho ainda mais construtivo da associação, fortalecendo a interação, expandindo a cooperação econômica e de investimentos, os laços esportivos e humanitários", afirmou.
Ele enfatizou que a ampla presença de líderes de Estado e representantes de organizações internacionais na cúpula mostra que a Rússia não está isolada e que o BRICS assumiu grande importância.
Segundo ele, as muitas questões atuais da agenda global e regional discutidas durante a cúpula também confirmam que é simplesmente impossível resolver questões importantes para toda a humanidade sem a Rússia e outros países do BRICS.
"É óbvio que o Ocidente, ao falar sobre o isolamento da Rússia, tenta passar um desejo ilusório por realidade, mas na prática está empenhado em desinformar a comunidade mundial", concluiu.