Operação militar especial russa

Defesa antiaérea russa abate 6 drones na região de Bryansk

Mais cedo, a região foi palco de uma tentativa de violação ao território russo por invasores suspeitos de serem estrangeiros. Lavrov afirma que militares ocidentais há muito tempo atuam nas fileiras ucranianas.
Sputnik
A defesa antiaérea russa abateu seis drones que sobrevoavam a região de Bryansk nesta segunda-feira (28). A informação foi dada pelo governador da região, Aleksandr Bogomaz, em post no Telegram.

"No território da região de Bryansk, as forças de defesa aérea do Ministério da Defesa da Federação da Rússia destruíram seis drones do tipo aeronave", escreveu Bogomaz.

Ele acrescentou que não houve vítimas ou destruição e que os serviços operacionais e de emergência estão trabalhando no local.
Mais cedo, o Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em russo) emitiu um comunicado afirmando ter frustrado uma tentativa de invasão à fronteira russa por meio da região de Bryansk.
"Em 27 de outubro, funcionários do Departamento de Fronteiras do Serviço Federal de Segurança da Rússia na região de Bryansk, juntamente com unidades das Forças Armadas e Guarda Nacional russas, reprimiram a tentativa de um grupo de sabotagem e reconhecimento de violar a fronteira estatal da Federação da Rússia no distrito Klimovsky. Como resultado do confronto, quatro sabotadores foram eliminados. Os remanescentes do grupo em retirada foram atingidos por um ataque de mísseis e artilharia e sofreram perdas", disse o comunicado.
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O comunicado afirma que a operação de repressão aos invasores ocorreu no domingo (27) e que no corpo de um dos sabotadores eliminados havia uma tatuagem indicando que ele era um membro do 75º Regimento Ranger de elite do Exército dos EUA. O documento acrescenta que os outros sabotadores também tinham itens pessoais indicando lealdade a terceiros países, bem como armas, equipamentos e material de comunicação estrangeiros.
Entre os itens encontrados estão armas, equipamentos de comunicação estrangeiros e itens pessoais, como uma bandeira do Canadá, um livro de orações em polonês e um caderno com anotações sobre treinamento tático em inglês.
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou que entre os sabotadores eliminados estavam cidadãos dos Estados Unidos, da Polônia e do Canadá.

"De acordo com dados das agências de aplicação da lei, entre os mercenários neutralizados na província de Bryansk estavam cidadãos dos Estados Unidos, da Polônia e do Canadá", disse Zakharova.

Em coletiva nesta segunda-feira, após receber o ministro das Relações Exteriores do Kuwait, Abdullah Ali Al-Yahya, para conversas em Moscou, o chanceler russo, Sergei Lavrov, destacou que os militares ocidentais há muito tempo atuam nas Forças Armadas ucranianas, e que isso faz parte de uma guerra híbrida da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e da União Europeia (UE) contra a Rússia.
Os comentários de Lavrov eram em resposta às acusações do Ocidente de que a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) envia tropas à Rússia para justificar sua presença militar na Ucrânia.

"O presidente [russo Vladimir Putin] apresentou mais de uma vez evidências de que militares ocidentais têm lutado nas fileiras das Forças Armadas ucranianas, mercenários e voluntários. Há também instrutores, sem os quais seria impossível para eles usarem não apenas armas ocidentais de longo alcance, mas também armas ucranianas de longo alcance. Mas as declarações astutas de que 'nós [o Ocidente] enviaremos tropas para a Ucrânia sob algum pretexto' são provavelmente apenas uma tentativa de justificar retroativamente o que já vem acontecendo há muito tempo", disse Lavrov na coletiva.

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