"A Federação da Rússia aumentou muito a sua prontidão na fronteira com a Ucrânia depois da invasão de Kursk. Isso fez com que o país passasse a monitorar, de maneira mais próxima, esses possíveis acessos ao território, tentando criar ações diversionistas e que, muitas das vezes, servem para serem exploradas de maneira superlativa pelos veículos de imprensa no Ocidente […]. E o outro detalhe é que há muito tempo a Rússia se notabilizou por ter um serviço de inteligência capaz de manter o país seguro de ações terroristas como essa", explicou.
Ucrânia e a 'impossibilidade de vitória no campo de batalha'
"Em especial sobre esse operativo que foi abatido pelo governo russo, mostra que esse tipo de coisa é organizado provavelmente também pela OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte]. Esses mercenários são recrutados, treinados e direcionados cada vez mais para esse tipo de ação que acontece em forma de vingança. A impossibilidade de vitória da Ucrânia e da OTAN frente à Rússia faz com que essas ações punitivas cresçam", resume.
"A OTAN oferece arma, munição, treinamento, satélites, informações. Não dá mais para a gente ter essa hipocrisia de dizer que é uma luta entre Rússia e Ucrânia. A Ucrânia não tem condição sozinha de estar há dois anos lutando com a Rússia. Então é uma luta direta, inclusive os assessores da OTAN é que direcionam as ações de Kiev. Os exércitos de Kiev não têm autonomia para definir operações de cunho estratégico."