Recentemente, Donald Trump foi alvo de violência durante sua presidência e em eventos relacionados à sua candidatura.
O ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, embora não um atentado direto, simboliza a escalada da violência política nos Estados Unidos, muitas vezes capitaneada pelas próprias lideranças, fazendo da frágil democracia norte-americana um exemplo do que não seguir em termos ocidentais.
Confira os casos mais memoráveis:
Ainda no século XIX, destaca-se o assassinato de Abraham Lincoln, em 1865. Enquanto assistia a uma peça no Teatro Ford, em Washington, o 16º presidente americano foi atingido por tiros disparados por John Wilkes Booth. O impacto desse ato de violência reverberou por toda a nação.
O século XX não ficou imune a essa violência. William McKinley, o 25º presidente, foi assassinado em 1901 por Leon Czolgosz durante uma exposição em Buffalo, Nova York. McKinley morreu dias após o ataque, um ato que escandalizou a sociedade americana.
Outro marco trágico ocorreu em 1963, quando John F. Kennedy, o 35º presidente, foi assassinado em Dallas, Texas, por Lee Harvey Oswald. Esse evento não apenas chocou a nação, mas também deixou uma marca indelével na história americana.
Além dos presidentes, outros líderes políticos enfrentaram tentativas de assassinato. Em 1981, Ronald Reagan sobreviveu a um atentado em Washington, quando John Hinckley Jr. disparou várias vezes, ferindo o presidente e outros ao redor.
Esses episódios revelam a complexa relação entre política e violência na história eleitoral americana, desafiando o conceito de uma democracia estável e segura. A persistência desse fenômeno sugere que a luta por uma política civilizada e democrática é uma batalha em aberto.