Anteriormente, o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos Donald Trump prometeu separar a Rússia e a China caso vença a próxima eleição presidencial.
Segundo Timofeev, a declaração de Trump, de fato, reflete a situação real no cenário mundial.
"Os EUA, graças em grande parte à sua política na direção ucraniana e na Europa, contribuíram para a aproximação entre a Rússia e a China. A Rússia e a China ainda não são aliadas militares, mas seu nível de parceria é sem precedentes", disse.
Timofeev observou que os Estados Unidos costumavam usar pequenos recursos para conter a Rússia, mas agora seu volume cresceu significativamente, uma vez que estão em uma situação de "dissuasão dupla", tendo que conter Pequim e Moscou simultaneamente.
Enquanto isso, a China continua a se desenvolver. Moscou também se aproximou da Coreia do Norte, observou ele.
"Mas seu plano [de Trump] não poderá ser realizado. Tudo já foi longe demais. Durante o primeiro mandato da presidência de Trump, ainda era possível pensar em algo, mas agora acabou, o trem partiu", resumiu o especialista.
O presidente russo Vladimir Putin, em uma reunião com o presidente chinês Xi Jinping à margem da 16ª Cúpula do BRICS em Kazan, disse que a cooperação entre a Rússia e a China é um modelo de como as relações entre os países devem ser construídas, é igualitária e não oportunista.
A eleição presidencial dos EUA vai ser realizada em 5 de novembro.
O Partido Democrata é representado pela atual vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, enquanto o Partido Republicano é representado pelo ex-presidente Donald Trump.