"A Rússia saúda a adoção quase unânime, em 30 de outubro, pela 79ª sessão da Assembleia Geral da ONU, de uma resolução apresentada anualmente por Havana sobre a necessidade de acabar com o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba", disse o comunicado do ministério.
A chancelaria lembrou que se trata da 32ª resolução apresentada, acrescentando que a atual votação demonstra "a forte condenação de toda a comunidade internacional, incluindo os países ocidentais politicamente próximos de Washington, à prática dos EUA de aplicar medidas coercivas, extraterritoriais e unilaterais de natureza ilegal e desumana contra Cuba, cuja economia sofreu uma perda acumulada de US$ 164 bilhões [R$ 962,6 bilhões]".
Segundo o ministério, Moscou dará total apoio para o desenvolvimento econômico do país caribenho. Além disso, afirmou que a cooperação comercial, econômica, científica, técnica e humanitária entre os dois países continua a ganhar impulso, apesar dos obstáculos dos EUA.
A resolução que apela para o fim do embargo contra Cuba recebeu o apoio de 187 Estados, sendo os EUA e Israel os únicos a votarem contra; a Moldávia se absteve.
A Assembleia Geral da ONU tem adotado resoluções que exigem o levantamento das sanções unilaterais dos EUA contra Cuba desde 1992. No entanto, ao contrário das resoluções do Conselho de Segurança da ONU, as da Assembleia Geral não têm força jurídica vinculativa.