Segundo ela, os órgãos e representantes relevantes designados para esse assunto cumprem suas tarefas definidas pela liderança do país.
Porém, são os representantes ucranianos que estão minando agora o processo de troca.
"Eles se concentram exclusivamente na troca de militantes, ou seja, de batalhões nacionalistas. Eles estão interessados nessas unidades e nesses militares, representantes de batalhões que caracterizamos como extremistas, terroristas e nacionalistas", revelou Zakharova.
De acordo com ela, o regime de Kiev está se concentrando e fazendo de tudo para se afastar do trabalho concreto real, que traz resultados, em direção a intermináveis atuações políticas e políticas internacionais.
"Este ano, o Ministério da Defesa russo entregou [...] uma proposta para transferir 935 prisioneiros de guerra ucranianos para o lado ucraniano como parte das trocas", disse a diplomata. "Quantas pessoas desse número você acha que o regime de Kiev recebeu, devo enfatizar, de seus próprios cidadãos? Apenas 279".
Enquanto os 700 outros ex-militares ucranianos poderiam ter voltado para casa, destacou ela, as autoridades ucranianas "continuam viajando" por todo o mundo para convocar e negociar com a comunidade internacional para obter esforços de mediação.
A representante oficial da chancelaria chamou essas ações de "turismo político sobre o sangue de seus próprios cidadãos, de seus próprios militares".
Zakharova também informou que a Rússia e a Ucrânia realizaram mais de 45 intercâmbios desde 2022, com o retorno de 3.000 pessoas a cada país.