Operação militar especial russa

Operação militar especial impede lado ucraniano de implementar programa nuclear, diz MD russo

Nesta terça-feira (5), o tenente-general Igor Kirillov, chefe das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica da Rússia informou que a operação militar especial russa impediu o lado ucraniano de implementar seu próprio programa nuclear.
Sputnik

"A operação militar especial impediu o lado ucraniano de implementar seu próprio programa nuclear. Seus principais executores são o Instituto de Física e Tecnologia de Carcóvia, cujos cientistas participaram do programa nuclear da URSS, bem como o Instituto de Pesquisa Nuclear da Academia Nacional de Ciências em Kiev", disse Kirillov aos repórteres.

Apesar da falta de potencial técnico para criar armas nucleares, as capacidades existentes permitem que Kiev crie uma bomba suja, disseram os militares, acrescentando que os representantes do Serviço de Segurança da Ucrânia são treinados no uso de uma bomba suja, sua fabricação e detonação em um local com grande concentração de pessoas.
A Ucrânia se tornou um dos principais importadores de combustível nuclear usado, disse Kirillov, acrescentando que as rotas de entrega são organizadas por Polônia e Romênia.

"A apresentação do relatório do secretário do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia ao premiê do país, [Denis] Shmygal é particularmente alarmante. Ele relata a perda de 68 fontes de radiação ionizante, incluindo as altamente ativas, que estavam localizadas no Instituto de Metrologia [...] na região de Carcóvia. O relatório observa que a perda de controle sobre fontes de radiação ionizante é classificada como um acidente de radiação'", disse Kirillov.

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Forças russas frustram tomada da ZNPP

As Forças Armadas russas frustraram ainda a operação ucraniana chamada Curto Circuito, para tomar a usina nuclear de Zaporozhie (ZNPP, na sigla em inglês) em outubro, disse Kirillov.
Segundo ele, o Exército da Ucrânia não abandonou os planos de tomar à força as instalações de energia nuclear russas.

"Tendo falhado em obter sucesso com a usina nuclear de Kursk, o inimigo retornou às tentativas de assumir o controle da usina de Zaporozhie. Isso é evidenciado pelos planos para a operação Curto Circuito descobertos durante as atividades operacionais realizadas em outubro de 2024", disse o tenente-general.

As forças de operações especiais ucranianas participariam desta operação, disseram os militares, acrescentando que para atingir esse objetivo, presumia-se que Himars e sistemas não tripulados de ataque seriam usados.

"Graças às ações preventivas das unidades russas, o plano de tomar a usina não foi implementado", acrescentou Kirillov.

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