Ri Il-gyu, ex-conselheiro de assuntos políticos da Embaixada da Coreia do Norte em Cuba, que fugiu para a Coreia do Sul em novembro de 2023, disse que, se Trump voltar à Casa Branca, Pyongyang pode reconsiderar sua política diplomática e tentar normalizar as relações com os EUA.
"Se o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, retornar à Casa Branca, a Coreia do Norte tentará estabelecer relações diplomáticas com os EUA e pressionará por um alívio parcial das sanções", afirmou.
Ele disse que as exigências mínimas de Pyongyang poderiam incluir não apenas o "reconhecimento diplomático", mas também a suspensão parcial das restrições impostas ao país.
Mas é improvável que os EUA façam tais concessões sem medidas recíprocas de Pyongyang, já que a desnuclearização da península coreana continua sendo uma questão fundamental nas relações bilaterais.
Ele acrescentou que, mesmo que os republicanos vençam, Washington "ainda poderá insistir" na desnuclearização completa e irreversível da Coreia do Norte.
"A Coreia do Norte provavelmente resistirá, buscando, em vez disso, a redução de armas nucleares."
Além disso, o diplomata observou que um compromisso envolvendo o congelamento do programa nuclear poderia ser aceitável tanto para Pyongyang quanto para Trump, que pode estar disposto a considerar essa opção como uma "conquista política".
O ex-presidente e candidato do Partido Republicano à presidência dos EUA Donald Trump, apesar das expectativas de uma luta longa e intensa pelos resultados, já foi declarado vencedor da eleição presidencial dos EUA por volta das 2h00, horário de Washington (4h00, horário de Brasília).
De acordo com a mídia, ele venceu em todos os principais estados. Depois disso, Trump discursou para seus apoiadores na Flórida e declarou vitória.