De acordo com o levantamento, o resultado foi influenciado principalmente pelas altas no grupo Habitação (1,49%), após aumento nos preços da energia elétrica residencial (4,74%), com 0,20 p.p. de impacto.
"Em outubro esteve em vigor a bandeira vermelha patamar 2, que acrescenta R$ 7,87 a cada 100 kWh [quilowatts-hora] consumidos, enquanto em setembro estava em vigor a bandeira vermelha patamar 1, que acrescenta aproximadamente R$ 4,46", diz o texto divulgado pelo IBGE.
Alimentação e bebidas (1,06%) também pesou no resultado, devido ao aumento das carnes (5,81%, e 0,14 p.p. de impacto). No ano, a inflação acumulada é de 3,88%, e nos últimos 12 meses, de 4,76%.
Foi a maior variação mensal das carnes desde novembro de 2020, quando a variação foi de 6,54%.
O aumento do preço das carnes pode ser explicado por uma menor oferta desses produtos, por conta do clima seco e uma menor quantidade de animais abatidos, e um elevado volume de exportações.
A alimentação fora do domicílio, com alta de 0,65%, registrou variação superior à de setembro (0,34%). O subitem Refeição acelerou de 0,18% para 0,53%, enquanto o Lanche acelerou de 0,67% para 0,88%.