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Política dos EUA em relação à Ucrânia foi acordada há muito tempo entre partidos, diz especialista

As políticas do Partido Democrata e do presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump, que representa o Partido Republicano, em relação à Ucrânia têm sido coordenadas, segundo a opinião do ex-fuzileiro naval norte-americano Brian Berletic.
Sputnik
O analista afirmou que os eventos geopolíticos que estão acontecendo hoje na Ucrânia foram preparados há muito tempo antes da chegada do presidente dos EUA Joe Biden e sua equipe do Partido Democrata ao poder.
De acordo com Berletic, as raízes desse conflito remontam à administração do presidente George W. Bush (2001-2009).

"Essa foi uma agenda contínua e combinada para capturar politicamente a Ucrânia e colocá-la contra a Rússia, que culminou nessa guerra destrutiva", afirma ele em seu canal do YouTube The New Atlas.

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Segundo ele, Trump também fazia parte desse enorme programa de política externa sobre a Ucrânia e, durante seu primeiro mandato como presidente, estava criando as condições perfeitas para um futuro conflito.
Entretanto, agora as elites norte-americanas, percebendo que a Ucrânia não tem chance de vencer, vão mudar sua retórica com a nova administração para preparar a população para conflitos mais sérios, explicou Berletic.

"Eles esperam que você engula isso e acredite no governo Trump, achando que isso é um sinal de uma mudança maior que está por vir, quando, na verdade, é um aviso de que os EUA simplesmente dobrarão essa política e, em vez de lutar na Ucrânia, lutaremos no Oriente Médio e na região da Ásia-Pacífico."

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Anteriormente, Trump prometeu que seria capaz de chegar a uma solução negociada para o conflito ucraniano.
Ele disse várias vezes que poderia resolver o conflito na Ucrânia em um dia.
O Kremlin respondeu observando que o problema era muito complexo para uma solução tão simples.
Além disso, Trump criticou repetidamente a abordagem dos EUA em relação ao confronto na Ucrânia e ao próprio Zelensky.
Assim, em seus comícios, ele o chamou de "o maior vendedor da história" que leva US$ 60 milhões (R$ 344 milhões) com ele cada vez que visita os EUA.
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