Em 15 de setembro de 2021, a Austrália, o Reino Unido e os Estados Unidos anunciaram a criação de uma nova parceria de segurança, o pacto AUKUS cujo objetivo, segundo foi declarado, é conter a China na região da Ásia-Pacífico.
No quadro do AUKUS, os EUA planejam entregar oito submarinos de propulsão nuclear à Austrália, o que suscitou diversas questões, já que a Austrália é uma zona livre de armas nucleares.
Camberra planeja alocar um montante recorde para a Defesa em 2025, 55,7 bilhões de dólares australianos (R$ 208,9 bilhões), o que representa 2,02% do PIB.
O artigo diz que a dissuasão da China e luta com a influência e presença chinesas foi um dos temas principais da campanha de Trump, por isso, o novo presidente dos EUA provavelmente vai tentar adicionar algo de si ao pacto.
"As decisões de Trump em cada fase da cooperação AUKUS vão ser moldadas por balanços de soma zero dos interesses dos EUA", disse Alice Nason, pesquisadora sênior associada do Centro de Estudos dos Estados Unidos da Universidade de Sydney.
Nason acrescentou ao mesmo tempo que Trump possivelmente recusará as conquistas na questão ambiental entre Washington e Camberra durante a presidência Biden.
Pequim, por sua vez, expressou repetidamente uma irritação especial com a criação e a possível expansão do AUKUS.
A chancelaria chinesa apontou que a participação dos países da região no confronto de blocos vai contra as tendências da época.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, por sua vez, disse que a Rússia vai procurar garantir que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) controle totalmente as atividades do AUKUS na questão da implantação de componentes de armas nucleares na região da Ásia-Pacífico.