"O presidente Biden autorizou o primeiro uso pela Ucrânia de mísseis de longo alcance fornecidos pelos EUA para ataques dentro da Rússia", informou o The New York Times, citando autoridades anônimas dos EUA.
Segundo fontes, é provável que os mísseis sejam usados primeiro contra posições russas na região de Kursk, palco de uma incursão ucraniana desde o mês de agosto.
Ao mesmo tempo, a reportagem nota que algumas autoridades nos Estados Unidos temem que os ataques com ATACMS possam incitar o presidente russo, Vladimir Putin, a retaliar contra Washington e os seus parceiros.
França e Reino Unido seguem passo dos EUA
De acordo com informações veiculadas na imprensa, a França e o Reino Unido também autorizaram o uso de mísseis Storm Shadow/SCALP, que têm alcance de até 560 quilômetros.
Desde 24 de fevereiro de 2022, a Rússia dá continuidade à operação militar especial na Ucrânia, cujos objetivos, segundo Putin, são proteger a população de "um genocídio do regime de Kiev" e enfrentar os riscos de segurança nacional colocados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o leste.
Moscou alertou repetidamente que a OTAN está "brincando com fogo" ao fornecer armas à Ucrânia, e que os comboios estrangeiros com armas seriam um "alvo legítimo" para o seu exército assim que atravessassem a fronteira.
Segundo o Kremlin, a política ocidental de fornecer armas à Ucrânia não contribui para as negociações entre Rússia e Ucrânia e trazem um efeito negativo.