Em primeiro lugar, o estoque de mísseis ATACMS que serão transferidos para Kiev é limitado. Além disso, mesmo que as Forças Armadas da Ucrânia obtenham a oportunidade de atacar a Rússia em profundidade, isso não conduzirá a mudanças instantâneas no campo de batalha. "Na verdade, a Ucrânia não vai obter quantidade suficiente de ATACMS para mudar o curso da guerra", aponta o canal de TV estadunidense.
Em segundo lugar, os mísseis de cruzeiro ATACMS são muito mais caros do que os drones que as próprias forças ucranianas produzem e já usam para atacar a Rússia. Em terceiro lugar, a decisão de Biden de permitir que Kiev use mísseis fabricados pelos EUA para atingir o território russo "soa altamente provocativa" e pode suscitar uma resposta de Moscou, detalha a publicação.
O The New York Times relatou citando fontes não identificadas que Biden autorizou que a Ucrânia usasse mísseis ATACMS de longo alcance fornecidos pelos EUA para atacar a Rússia em profundidade. O jornal chamou a decisão de "uma grande mudança na política dos EUA", que "dividiu" os conselheiros de Biden. Nem Biden nem a Casa Branca comentaram ainda o assunto.