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Delação premiada de Mauro Cid é mantida após novo depoimento a Alexandre de Moraes

Delação premiada de Mauro Cid é mantida após auscultas para Alexandre de Moraes, dizem fontes à Sputnik Brasil.
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O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestou, nesta quinta-feira (21), um novo depoimento ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Segundo fontes da Corte, "Moraes ficou satisfeito com informações prestadas" ao ministro do STF. Portanto, "a delação premiada vai permanecer intacta".

A defesa de Cid confirmou à mídia que a delação será mantida.
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Investigações da PF indiciam Bolsonaro, Braga Netto e aliados por tentativa de golpe de Estado
"As provas apresentadas por ele foram suficientes", complementou outro auxiliar da Corte.
Há pouco, o STF emitiu uma nota dizendo que Cid esclareceu as omissões e contradições, satisfazendo o representante da Corte com as novas informações prestadas hoje.
Havia medo de que a delação fosse comprometida devido à suposta possessão de materiais sensíveis relacionados ao plano de execução das autoridades federais, o que colocaria em xeque seu acordo de delação premiada, uma vez que o delator não pode omitir nenhuma informação. Contudo, a delação foi mantida.
Mais cedo, a Polícia Federal (PF) havia concluído o relatório da investigação sobre tentativa de golpe de Estado. Entre os indiciados estão o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Braga Netto e outros 35 aliados.
Na conclusão da PF, que possui mais de 800 páginas, consta o nome de 37 pessoas, entre elas aliadas do ex-presidente, em especial o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.

Projeto de golpe

Na terça-feira (19), a operação Contragolpe da PF prendeu cinco pessoas acusadas de tramarem o golpe: o general da reserva Mário Fernandes, ex-secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro, os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo e o policial federal Wladimir Matos Soares.
Segundo as investigações, o plano de golpe foi elaborado por Fernandes e discutido na residência do general Walter Braga Netto, então ministro da Defesa, candidato a vice-presidente de Jair Bolsonaro na eleição de 2022.
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