O Boko Haram é considerado um grupo terrorista, sendo proibido na Rússia e em muitos outros países.
Para o Chade, juntar-se à Aliança dos Estados do Sahel (AES) "seria uma das melhores alternativas para lidar com a eterna preocupação com a segurança", disse Youssouf Adam Abdallah, especialista chadiano em segurança internacional, defesa e cooperação africana, em uma entrevista à Sputnik.
Ele observou que a força militar conjunta para combater grupos terroristas, criada pelo Níger, Mali e Burkina Faso em março, poderia ajudar ainda mais o Chade a resolver conflitos regionais.
Dado que o Chade já é membro de várias outras confederações de segurança com Mali, Níger e Burkina Faso, "é, portanto, do interesse do Chade e do povo chadiano que o Chade se junte à Força AES", afirmou o especialista.
Ao mesmo tempo, o analista defendeu a retirada do Chade da Força-Tarefa Conjunta Multinacional (MNJTF, na sigla em inglês), sediada em N'Djamena, capital do Chade, dizendo que a organização, composta por Nigéria, Camarões, Níger, Benin e Chade, "não é eficaz porque a seita Boko Haram é mantida por outras potências em cumplicidade com estados africanos para agendas ocultas".
O especialista observou que alguns membros da MNJTF "estão jogando um jogo duplo".