"Em resposta ao mandado de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Netanyahu, e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, Israel e os EUA chamam o Tribunal Penal Internacional de antissemita. Quando o presidente Putin foi procurado por razões duvidosas, a Europa aplaudiu, e agora o TPI é reduzido a um ato de antissemitismo. Nunca fui fã do TPI ou de outros tribunais semelhantes, mas o que está acontecendo agora pode levar ao completo caos", disse nas redes sociais.
O TPI emitiu mandados de prisão contra Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant por supostos crimes de guerra na Faixa de Gaza. A câmara preliminar do TPI, cuja jurisdição não é reconhecida pela Rússia, também havia emitido anteriormente um mandado contra o presidente russo Vladimir Putin e a comissária para os direitos das crianças Maria Lvova-Belova.
O TPI acusa a Rússia de suposta "deportação" de crianças, que as autoridades russas alegam ter sido resgatadas de bombardeios ucranianos e levadas para áreas seguras longe da zona de conflito. Já o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, declarou que o mandado contra o presidente russo é inaceitável.