De acordo com a Reuters, apesar da intensificação das hostilidades entre as Forças de Defesa de Israel (FDI) e o Hezbollah, alguns esforços diplomáticos tiveram resultado paralelamente à última troca de bombardeios do fim de semana (24), quando Israel realizou ataques aéreos intensos que mataram pelo menos 29 pessoas no centro de Beirute. Em resposta, o Hezbollah realizou um ataque massivo de cerca de 250 mísseis contra Tel Aviv.
Além do porta-voz do governo israelense David Mencer afirmar que Israel caminha "na direção de um acordo", mesmo com a ideia de que existem questões a serem mitigadas, o embaixador israelense nos Estados Unidos, Michael Herzog, disse à rádio GLZ de Israel que um acordo "poderia acontecer em poucos dias".
A base para o cessar-fogo tem sido pautada na Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU (CSNU) que encerrou uma guerra entre o Hezbollah e Israel em 2006.
Cabe lembrar, no entanto, que inúmeras tentativas de acordo têm sido travadas pela parte israelense, que não consegue concordar com termos que pareçam beneficiar o Hezbollah de alguma forma. Sheik Naim Qassem, líder do grupo libanês, disse na semana passada que o grupo havia revisado e dado feedback sobre a proposta de cessar-fogo dos EUA, e que qualquer trégua estava agora nas mãos de Israel.
Até agora, a ofensiva de Israel forçou mais de 1 milhão de pessoas a deixarem suas casas no Líbano.