"As medidas anunciadas são um ato desesperado de um governo decadente e errático, que busca ocultar seu retumbante fracasso eleitoral e a grave crise social que deixa no país, com uma nova agressão contra o nobre povo venezuelano", afirmou o comunicado publicado pelo ministro das Relações Exteriores, Yván Gil.
Já o presidente Maduro afirmou que, "se o tema não fosse tão sério", riria dessas medidas unilaterais. "Se não fosse tão sério o tema das agressões através das chamadas sanções, eu diria que é risível e ridículo o que fizeram. Diria, me atreveria a dizer que são ridículos e que rimos de suas sanções, mas não farei isso", declarou.
Washington impôs sanções a 21 funcionários do governo venezuelano, incluindo 15 líderes das forças policiais, militares e dos serviços de inteligência do país.
Maduro fez o comentário durante um evento em comemoração ao 104º aniversário da Aviação Militar Bolivariana e ao 32º aniversário da Rebelião Cívico-Militar de 27 de novembro de 1992.
Na cerimônia, realizada na Base Aérea El Libertador, no estado de Aragua, o presidente destacou que "o império estadunidense tentou todos os seus manuais, todas as suas fórmulas, e não conseguiu vencer a Venezuela".