A fábrica, que pertencia à Ford, foi oficialmente comprada pela BYD em julho do ano passado. A previsão, segundo Li, é de que a produção inicie em março de 2025.
Espera-se que sejam produzidos 150 mil veículos até o final do próximo ano e 300 mil até o fim de 2026. Para alcançar a meta, a BYD abriu 10 mil vagas de empregos, com expectativa de expansão para 20 mil até o final de 2026.
"Essa será a maior e mais avançada planta de produção de veículos elétricos do mundo fora da China", destacou a CEO.
Flex: elétrico, etanol e gasolina
No Brasil, a BYD não vai apenas construir uma linha de montagem. A empresa também cumpriu sua promessa ao presidente Lula, afirmou Li. A gigante chinesa de veículos elétricos desenvolveu e produzirá no Brasil o seu primeiro motor a eletricidade, gasolina e etanol.
O projeto contou com a colaboração de 110 engenheiros chineses e brasileiros. Para continuar as pesquisas em novas tecnologias, a BYD também está desenvolvendo um centro de tecnologia na Bahia.
O desenvolvimento de um motor elétrico que possa utilizar o etanol é considerado um sucesso, uma vez que o Brasil é um dos países pioneiros na tecnologia com o programa Proálcool, desenvolvido em 1970, sendo o segundo maior produtor e consumidor do biocombustível.