"Precisamos fazer mais do que apenas manter a Ucrânia na luta. Precisamos fornecer suporte suficiente para mudar a trajetória desse conflito de uma vez por todas", disse o secretário-geral na reunião de hoje.
"Eu já disse antes, não por causa de Trump, mas acredito fortemente, e sei que muitos aliados acreditam fortemente, que 2% simplesmente não é o suficiente. Simplesmente não é o suficiente, se a longo prazo quisermos manter nossa dissuasão no nível em que está agora. Agora está tudo bem. Agora podemos nos defender e ninguém deve tentar nos atacar", afirmou Rutte.
"[O Ocidente] Está apostando em uma escalada ainda maior, tentando inflar o regime de Kiev com o máximo de armas possível antes que o novo presidente dos EUA tome posse, garantindo assim a continuação das hostilidades em 2025", rebateu.
"Chamam atenção, em mesma medida, as menções realizadas não só em relação à Rússia, mas também à China e ao Irã, o que sugere a manutenção da tendência de incorporação de novas regiões (como o Oriente Médio e a Ásia) ao escopo de atuação da OTAN e também uma adesão cada vez maior da organização às prioridades estratégicas individuais dos EUA, que têm direcionado sua atuação para essas regiões nas últimas décadas", argumenta a professora.
"Mas há uma possibilidade de que observemos comportamentos mais unilaterais da parte dos EUA, o que pode ocasionar choques e fragmentações", analisa.
Ucrânia mais perto ou mais longe da OTAN?
"Que tipo de reforço do regime de Kiev, com armas e dinheiro, deveria levar a algum tipo de melhoria nas posições de negociação?"