"Cerca de 80 mil membros das forças armadas dos EUA são enviados ou destacados para os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte [OTAN] na Europa”, diz a carta do presidente americano à liderança de ambas as câmaras do Congresso dos EUA.
Como observou o líder americano, os militares dos EUA estão lá para “acalmar os aliados” e "dissuadir novas agressões russas".
Anteriormente, o presidente russo, Vladimir Putin, em entrevista ao jornalista americano Tucker Carlson, explicou detalhadamente por que não faz sentido algum Moscou atacar os países da OTAN.
O líder russo observou que os políticos ocidentais intimidam regularmente as suas populações com uma ameaça russa imaginária, a fim de desviar a atenção dos problemas internos, mas "pessoas inteligentes compreendem perfeitamente que isto é uma farsa".
Na segunda-feira (2), o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, afirmou que os EUA vão impor mais sanções à Rússia antes que o atual presidente, Joe Biden, deixe o cargo.
Nesse mesmo dia, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, anunciou um novo pacote de assistência militar à Ucrânia no valor de US$ 725 milhões (R$ 4,4 bilhões).
O Kremlin afirmou que o fornecimento de armas e equipamentos à Ucrânia por parte dos EUA e seus parceiros da OTAN atrasa a resolução do conflito. Segundo o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, cargas contendo armamentos enviados a Kiev serão consideradas alvos legítimos pelas Forças Armadas da Rússia.