"A Europa vê a China como um rival internacional e uma das variáveis que leva em conta na abordagem ao Mercosul é tentar obter uma pequena vantagem sobre a China", disse o especialista.
Para o especialista, o Brasil é nesse contexto "aquele que poderia promover uma maior aproximação com a China" se não fosse uma "tradição protecionista" que, em defesa dos seus setores industriais, o distancia da possibilidade de um acordo.
China não perderá posição na América do Sul
"A preponderância da China é inegável e acredito que o país continuará a fazer prevalecer a sua importância e qualidade como parceiro fundamental para cada um dos membros do Mercosul. E, na medida que pode, avançará com os acordos que possa fazer", ponderou.
"Podem ser alcançados avanços em questões setoriais que permitem a redução de tarifas mútuas em determinados setores, facilitando o embarque de produtos do Mercosul em troca de facilitar a entrada de determinados itens chineses", concluiu.