A UE impôs 15 rodadas de sanções contra a Rússia, que precisam ser renovadas a cada seis meses. A próxima discussão está prevista para o final de janeiro, 11 dias após Trump tomar posse.
Segundo a agência, até agora, a extensão das sanções era uma formalidade, mas o procedimento exige o apoio unânime dos 27 Estados-membros da UE, e Orbán tem a capacidade de vetar a decisão.
Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Péter Szijjártó, afirmou, após reunião no conselho europeu, que a Hungria conseguiu excluir do 15º pacote de sanções da UE o patriarca Kirill, o representante permanente da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), o Comitê Olímpico Russo e dois clubes de futebol do país. O ministro destacou que, caso sejam impostas sanções contra figuras religiosas, "a última chance de paz será perdida".
A Rússia também enfatizou repetidamente que o país conseguirá lidar com a pressão das sanções, que o Ocidente começou a impor há vários anos e continua a intensificar. O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, lembrou que os países não reconhecem o fracasso das medidas retaliatórias contra Moscou.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, chegou a declarar que a política de contenção e enfraquecimento do país é uma estratégia de longo prazo do Ocidente e que as sanções causaram um sério impacto em toda a economia global. Segundo ele, o objetivo principal do Ocidente é piorar a vida de milhões de pessoas.