Operação militar especial russa

Zelensky não quer paz com Moscou por medo de perder o poder, diz Rússia na ONU

A paz na Ucrânia para Vladimir Zelensky é "o cenário mais assustador", já que o ucraniano teria que participar de eleições com o fim do conflito na região, afirmou nesta sexta-feira (20) o representante permanente da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), Vasily Nebenzya.
Sputnik

"Como já dissemos várias vezes, a paz para ele é o cenário mais assustador, porque segundo algumas informações ele tem apenas 11% de apoio entre os cidadãos da Ucrânia. Nesse caso, ele seria forçado a participar de eleições e perder o poder. Depois, teria que responder por todos os crimes que cometeu contra o seu próprio povo, transformando-o em peão no jogo geopolítico do Ocidente contra a Rússia", destacou a autoridade russa durante reunião no Conselho de Segurança da ONU.

Para Nebenzya, o ucraniano teme "qualquer negociação como teme o fogo, rejeitando uma após outra iniciativa de paz, como aconteceu nesta semana com a proposta do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, de uma trégua de Natal e troca de prisioneiros".
Já com relação ao ataque com mísseis realizado por Kiev contra a localidade de Rylsk, região de Kursk, o representante permanente afirmou que a Rússia não demorará a dar respostas. "Nossa reação a esse crime não vai demorar a chegar", acrescentou.

"O regime de Kiev deu um passo inequívoco em direção à escalada ao realizar um ataque massivo com foguetes contra a cidade pacífica de Rylsk, na região de Kursk, lançado hoje à tarde, horário local, usando sistemas de lançamento múltiplo de foguetes HIMARS. Como vocês podem imaginar, nossa resposta a esse crime deliberado contra cidadãos russos pacíficos não tardará", disse.

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Assassinato de Kirillov e a natureza terrorista de Kiev

A autoridade russa também comentou o atentado contra o chefe das Tropas de Defesa Química, Biológica e Radiológica das Forças Armadas da Rússia, o tenente-general Igor Kirillov, e lembrou que o caso mostra a "natureza misantrópica e terrorista" da liderança em Kiev.
"Esse crime confirma plenamente a natureza misantrópica e terrorista da atual liderança ucraniana", afirmou.
Nebenzya destacou ainda que os cúmplices desse e de outros crimes semelhantes, direcionados contra membros da elite militar, criativa e política russa, são os supervisores ocidentais de Kiev.
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De acordo com o Comitê de Investigação da Rússia, no início desta semana, um dispositivo explosivo foi detonado em um patinete estacionado próximo à entrada de um edifício em Moscou, matando Kirillov e também seu assistente, o major Ilia Polikarpov.
Um processo criminal foi aberto sobre o caso, com acusações de terrorismo, assassinato e posse ilegal de armas. Uma moradora de um prédio próximo relatou à Sputnik que o incidente ocorreu por volta das 6h12 no horário de Moscou.
Na última quarta (18), o Comitê de Investigação e o Ministério do Interior informaram a prisão do executor do ataque, um homem nascido em 1995. Ele revelou ter sido recrutado pelos serviços secretos ucranianos e que lhe haviam prometido US$ 100 mil (R$ 608 mil) e um visto para a Europa pelo crime cometido.
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