Na semana passada, o atual líder ucraniano Vladimir Zelensky criticou outra vez o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán por conta de uma ligação telefônica com o presidente russo Vladimir Putin, durante a qual os dois discutiram a possibilidade de estabelecer uma paz "duradoura e sustentável" na Europa.
Szijjarto afirmou que o lado húngaro solicitou a Kiev um telefonema entre Orbán e Zelensky, mas recebeu uma "recusa descortês".
"Nós estávamos certos, e continuamos certos, de que essa guerra não tem solução no campo de batalha, mas apenas na mesa de negociações", declarou o chanceler à RIA Novosti.
Ele disse que, para alcançar uma solução pacífica duradoura, é preciso de certas condições, como um cessar-fogo que também salvaria centenas ou milhares de vidas de pessoas e mostrar um bom exemplo.
"Acho que o Natal próximo pode significar ou proporcionar uma ótima plataforma para isso, mesmo que seja apenas por alguns dias", opinou.
Ele observou que a tarefa da Hungria era fazer uma proposta adequada, enquanto o resto depende de Zelensky:
"Deixe que o povo ucraniano julgue sua decisão."