"É uma situação extrema que realmente não pode ser entendida, a não ser por um interesse em criar conflito, em reviver a Doutrina Monroe, em voltar a um comportamento, eu nem diria de presunção hegemônica, mas de presunção dominante na região, o que não é saudável. É um revés diplomático", disse à Sputnik o cientista político de origem cubana.
"Vamos lembrar que todos os líderes continentais estavam presentes na assinatura dos acordos. [...] Até mesmo [o ex-presidente cubano] Fidel Castro também apoiou o acordo [...] porque ele estendia as garantias de neutralidade", lembrou o especialista.
"A mensagem que está sendo enviada à região é contraproducente. O Panamá é um país pequeno, com capacidade limitada para resistir às pressões dos EUA", concluiu.