Com essa declaração, Katz, de fato, confirmou oficialmente que as Forças de Defesa de Israel (FDI) haviam assassinado Haniya em um ataque em Teerã, em 31 de julho de 2024.
Além disso, o ministro nomeou assassinatos de outros líderes dos movimentos árabes com que Israel travava ou está travando a guerra, como o secretário-geral do movimento libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, morto no ataque aéreo israelense contra um subúrbio ao sul de Beirute, e Yahya Sinwar que se tornou o líder do Hamas após a eliminação de Haniya.
"Atacaremos duramente os houthis, [...] e decapitaremos sua liderança, assim como fizemos com Haniyeh, Sinwar e Nasrallah em Teerã, Gaza e Líbano, faremos o mesmo em Hodeida e Sanaa [maiores cidades do Iêmen]", disse Katz na segunda-feira (23), citado pelo jornal britânico.
Os houthis reivindicaram a responsabilidade, na manhã de sábado (21), por um ataque noturno com foguete contra Tel Aviv, que feriu levemente 16 pessoas.
Israel e os EUA, por sua vez, atacaram repetidamente várias instalações no Iêmen.
Hoje (24) mais cedo, as FDI informaram que repeliram outro ataque de mísseis do movimento houthi.
"Qualquer um que levantar a mão contra Israel terá sua mão cortada, e o longo braço das FDI o atingirá e o responsabilizará", afirmou Katz.