"Se os EUA pararem de financiar [a Ucrânia] hoje, a capacidade da Ucrânia de lutar e manter seu Exército na zona de batalha acabará até sexta-feira", ressaltou.
O especialista também acredita que as declarações ridículas da liderança norte-americana sobre a rápida vitória ucraniana e os avanços do Exército ucraniano na linha de frente acontecem porque os EUA, sem dúvida, ignoram os dados de sua própria inteligência e consomem a informação fornecida por Kiev.
"Penso que os EUA se renderam às informações dos ucranianos e as repetem em vez de fazerem sua própria análise independente", resumiu o ex-funcionário da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) notando que, desta forma, a administração norte-americana expõe os militares ucranianos a maior perigo.
Anteriormente, em junho de 2024, o presidente russo, Vladimir Putin, propôs condições para uma solução do conflito na Ucrânia, dizendo que Moscou cessaria fogo imediatamente e iniciaria as negociações se Kiev renunciasse formalmente à adesão à OTAN e retirasse suas tropas dos territórios ocupados.
Putin também observou que os acordos anteriores firmados após as negociações na Turquia haviam sido violados pelo lado ucraniano e que Vladimir Zelensky havia proibido na lei novas negociações com Moscou.